Friday, August 09, 2013

Pizza

Tomate seco com rúcula porque sou fina.
Cinco queijos porque sou gorda.
Toscana porque sou tosca.
Portuguesa porque sou burra - muito.
Média porque vou comer sozinha.

Tuesday, August 06, 2013

Eu ri

ok, eu prometi a mim mesma.
A verdade é: eu não me conheço bem. Ainda bem, pois eu ainda posso me surpreender comigo.

Sim, eu ri. Imaginei a cara do guri do posto.
Ontem eu chorei. Pois achei que era só eu que sabia que não gostavas de trailer de filme.
De qualquer maneira.
A 'arte' sapatística da conquista não é nada mais do que clichês - como os de Eichmann.
Coincidência ou não - hoje terminei o livro. Não, não foi coincidência, foi quase como que 'de raiva'.
E só tem uma pessoa que poderia assistir comigo ao filme.
Sei que ela jamais irá comigo.
Por isso irei sozinha.

Tuesday, July 30, 2013

Sem mais


http://www.youtube.com/watch?v=xLFItHLpzQ8

(...)
"Lê meu nome como quem desvenda o milhão de pensamentos surgidos aos picotilhos em minha mente. Lê meu nome como quem não conhece o significado do vocábulo picotilho, mas preferes imaginá-lo a busca-lo na verdade dos dicionários.
Lê meu nome recôndito nos grãos das areias dos desertos que, de quando em quando, atravessas queimado pelo rachar do sol em tuas costas.
Lê meu nome não como o fácil de ser lido, mas sim como o de leitura não impossível.
Lê meu nome em todas as reticências e eteceteras dos meus falares.
Lê meu nome em todos os meus silêncios, pois os meus barulhos não bradam o meu verdadeiro nome.
Lê meu nome como se estivesses perdendo o tempo que reservaste para importantes afazeres, portanto, deixarás meu nome de lado, para, quem sabe, uma leitura de outra ocasião.
E, deixa-te levar por aí ao leres meu nome...
E, por fim, como derradeira súplica...
... lê meu nome como se estivesses esquecido de algo que jamais darias por falta...
(...)
Lê meu nome como o de alguém que te ama, te amou e te amará.
E que colocou o pretérito no meio do presente e do futuro.

(...)
como aquele membro desprovido de funcionalidade.

(...)

Terminando essa conversa internética - que-eu-sei-que-vês-e-tu-sabes-que-eu-vejo. Esse dito pelo não dito para quem não tem coragem de se encarar - frente a frente, olho no olho -  e encarar que o para sempre e o eterno pode ser uma forma de fazer a realização do amor mais impossível do que - de certa forma - é.
Isso não é, de forma alguma, como se estivesse apontando o dedo apenas a ti. Aponto a mim, o mesmo dedo.
Sim, aponto.
Eu também acabei fazendo do para sempre o sonho. E, com ele, construí o impossível.
Impossível ao menos com esse fardo do para sempre.
Todo bicho arisco precisa do eterno, já dizia CFA.
"um bicho arisco vive dentro de uma espécie de eternidade. Onde pode ficar parado para sempre, mastigando o eterno. Para não assustá-lo, para tê-lo dentro dos seus dedos quando eles finalmente se fecharem, você também precisa estar dentro dessa ilusão do eterno".

Só que, quando se lida com o eterno, estamos sempre prestes. Estamos sempre quase. Nunca estamos ali. Naquele momento. Porque o momento sempre visa ao eterno e o eterno ainda não aconteceu e ele está sempre prestes. Embora tudo pareça uma construção do eterno. Não, tudo é uma construção do quase, do prestes a.

Pois. Terminando essa conversa internética de que eu sei que me vês mas estás invisível e  tu sabes que eu te vejo mas eu estou invisível:

Este é meu último post.
Tentarei, ao máximo, não olhar mais os teus próximos. Se bem me conheço, sei que não olharei.

Agora, passado 'o dia'.
O fim do ciclo.
O novo ano quase ali - e que venha a estreia do mês dos cachorros loucos. Porque dizem que é em agosto que eles chegam.
Para mim, é em agosto que eles vão.
"depois os cachorros foram embora
eu voltei ao meu chá
e lá fora a solidão
e uma flor quase despercebida"

A partir de agora - virtual, não  - escreve-se no caderno.
E, quando for o momento para conversa - será real.
Olho no olho.
Cara a cara.

E sei que um dia poderei 'epigrafar' meu caderno com isto: "o verão acabou. E começo a ler para eles o que escrevi durante o tempo em que se batiam pela casa."

Obrigada por tudo.
A você dedico a Nação Chinesa - de pessoas chinesas (é claro).
<3

Monday, July 29, 2013

Friday, July 26, 2013

...


Convulsão e concordância verbal

Não fui eu - quem teve a convulsão.
Sim, a convulsão, o ataque epilético.
A que assisti hoje de manhã;
"ô da guarda!
o cara tá ficando roxo. O cara tá mal.
ô da guarda."
(som de bate grade)
A guarda larga o crochê que fazia e liga para a enfermaria dizendo - com toda a calma do mundo: vem logo, o vagabundo tá nervoso, não quer esperar (clichês kind of Eichmann).
Eu vou para o atendimento - de outro 'vagabundo'.
E atendo o 'vagabundo' ouvindo os bate grade e os gritos dos outros 'vagabundos'.
Quando volto da sala do atendimento, há um corpo estendido no colchão. Virado de lado, tremendo, convulsionando.
Os que gritavam "ô da guarda" estavam cuidando do 'vagabundo' convulsionado - para que, ao menos, o 'meliante'  não asfixiasse com a própria baba.
 A cena foi terrível - corpo deitado de lado, pernas tremendo, olhos REM.
Corpo sendo levado por outros colegas de infortúnio à viatura - direto para o hospital.
É, o vagabundo estava com pressa.
Justificativa: "na fila do SUS, morreria"
(...)
Hoje me sinto em.
Convulsão.
E.
Epilética.
(...)
Na mesma manhã - a respeito de outro fato - a cachorra-bicho-arisco-preta

Não era eu que estava praticamente enforcada.
E com frio - quase congelada - hoje de manhã.
Mas fui eu quem tirou a corrente do pescoço que nem a permitia deitar. E levou uma cobertinha.

Agora(...), sou eu quem segue com frio. E meio que enforcada.

(...)

Lembrar é bom. Na estrada, lembra-se. Em casa também. Muito.
Esquecer deve ser melhor.
Esquecer de tudo isso - e o mais.
Convulsão, enforcada, frio.
.
é que eu nunca soube concordar o 'eu' com o 'quem' ou o 'que'.

Thursday, July 25, 2013

Sobre rodas-gigante(s)


http://www.youtube.com/watch?v=NJWIbIe0N90
é, eu nunca gostei de roda gigante.

"I'll keep you locked in my head
Until we meet again,
Until we...
Until we meet again
And I won't forget you my friend
What happened?"

O HC da Tia e o corporativismo

"Vistos, etc. Compulsando os autos, observei que o feito em tela aguarda tão somente a oitiva de uma testemunha para o encerramento da instrução. No entanto, a oitiva desta testemunha é aguardada há alguns meses, motivo pelo qual, REVOGO a prisão preventiva de E.F.M.M, e concedo sua liberdade."   

Pois é, Dra. Homônima. Depois de voltar à terra diante da liberdade da Tia e pensar que, neste momento, ela deve estar afofando o neto, penso em outras coisas. Aliás, coloco-me algumas, para depois me perguntar:
O Des. recebeu o HC e não concedeu a liminar - em 16/07.
Na mesma data, requisitou informações ao juízo de primeiro grau.
Tchan!
Quanto a Dra. foi requisitada para prestar informações ao TJ (na mesma data - 16/07), aí que, miraculosamente, resolveu compulsar o autos e observar?
Observar a explicação que teria que dar ao TJ e... ao CNJ?
É que não tem explicação, não é mesmo, Dra.?
Seus canetaços não têm fundamento.
Nem mesmo os de liberdade. Porque, nesse caso em especial, a Dra. devia (no mínimo) 'conceder' a liberdade juntamente com um pedido de desculpas.
Voltando ao HC -  é claro, diante da óbvia perda do objeto, e, da possibilidade de não gerar precedente em excesso de prazo - 1 ano e 1 mês de prisão preventiva, processo praticamente parado há 06 meses aguardando a oitiva de PM a pedido do MP - .............................................................
o HC foi concluso ao relator quase que imediatamente e será julgado no que se chama de prazo razoável.
Agora que desci à terra, posso perguntar:
é corporativismo?
ou eu sou paranoica?